Pingos de solitude
Foto: Maiara Pires
A chuva do lado de fora trazia de volta a sua própria companhia
Eram pingos de solitude que inundavam a sua existência Sem aquele oceano se sentia como peixe fora d’água Com dificuldade para respirar até definhar Vindo a solitude, porém, regava as próprias raízes Se renovava e tudo florescia, ganhava cor Cor de esperança, cor de serenidade Cor de vibração, cor de liberdade Cantava, sorria, falava, escrevia Transbordava Estava pronta para o voo da renovação
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