Pingos de solitude

Foto: Maiara Pires

A chuva do lado de fora trazia de volta a sua própria companhia.

Eram pingos de solitude que inundavam a sua existência. Sem aquele oceano se sentia como peixe fora d’água: com dificuldade para respirar até definhar.  Vindo a solitude, porém, regava as próprias raízes. Se renovava e tudo florescia, ganhava cor. Cor de esperança, cor de serenidade. Cor de vibração, cor de liberdade. Cantava, sorria, falava, escrevia. Transbordava. Estava pronta para o voo da renovação.

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Maiara Pires
Jornalista, escritora, produtora de conteúdo multimídia, despenseira da graça de Cristo e embaixadora do Reino dos Céus. Escrevo para desenvolver pessoas e a mim mesma e para difundir a sabedoria do alto. Saiba mais: https://linktr.ee/maiarapiresescreve