A voz da esperança
Podia ouvir a esperança na própria voz.
Na voz sussurrada da consciência.
Estava cansada dos dias tabelados.
Ansiava por novidade de vida.
Por sentidos em cada respiro.
Estava convicta, mas ao mesmo tempo angustiada por se sentir sozinha naquela busca.
Estudava maneiras de transpor tal insatisfação para colocar em prática seus novos anseios, sem depender da vontade ou compreensão de outrem.
Havia parado de se culpar por suas esquisitices – um grande passo na sua nova jornada e que a fazia sentir-se livre daquelas correntes invisíveis.
Liberta do cativeiro, estava disposta a explorar o desconhecido sem medo do que iria encontrar.
Guiada pela voz da esperança.
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